META ANDROMEDA PLAYBOOK (2025)

Essência em 7 linhas

  1. Andromeda não mudou as regras; amplificou-as. O que era bom ficou melhor, o ruim despenca mais rápido.
  2. Mais anúncios ≠ mais inteligência. Volume fragmenta dados e sabota o aprendizado.
  3. Diversidade é conceitual, não cosmética. Mudar vírgula não cria “novo criativo”.
  4. Uma campanha, dois ad sets. “Winners” (80–90% do budget) + “Testing” (10–20%).
  5. Estrutura 3–2–2 (322) em DCO/Dynamic Creative concentra aprendizado e acelera otimização.
  6. Targeting: idade, gênero, localização. O criativo faz o resto.
  7. Escala científica. Aumentos graduais, refresh a cada 72h, testes com hipótese única.

Por que a maioria erra

  • Confunde “máquina mais esperta” com “dar mais lixo para escolher”. 50 ads = 50 pools de dados rasos.
  • Complexidade manufaturada. Hipersegmentação, mil variações mínimas, learning phase eternizada.
  • “Deixa o algoritmo descobrir”. Preguiça travestida de estratégia.

Diversidade criativa (de verdade)

Certo: 5 conceitos complementares (pense “cinema com gêneros diferentes”):

  • UGC testemunhal (prova social)
  • Demonstração (como funciona)
  • Explainer de features/benefícios
  • Estático derrubando objeção específica
  • Carrossel mostrando a linha/variações

Errado: 100 UGCs dizendo a mesma coisa com pessoas diferentes; 50 product shots trocando só o fundo.


Estrutura de campanha que escala

Uma campanha. Dois ad sets.

  • Ad Set 1 – Winners (controle): 3–6 anúncios que já saíram do learning (50+ conversões), formatos diversos e mensagens que se complementam. 80–90% do orçamento.
  • Ad Set 2 – Testing (variável): 1–3 novos conceitos ou DCO 3–2–210–20% do orçamento.
    • Kill protocol: CPA > 2× meta por 48h → mata.
    • Graduar: performou em 72h → promove para Winners.

Por que funciona: receita estável, teste isolado, atribuição limpa, escala previsível.


A peça-chave: 322 (3 vídeos, 2 textos, 2 headlines)

  • 12 combinações dentro de um único pool de dados → aprendizado compartilhado e rápido.
  • Ex.:
    • Vídeo 1: problema–agit–solução
    • Vídeo 2: testemunho (social proof)
    • Vídeo 3: demo do produto
    • Texto A: features | Texto B: benefícios
    • Headline 1: CTA direto | Headline 2: proposta de valor

Resultado: o sistema aprende “V1+H-A funciona p/ F 25–34” e “V3+H-B p/ M 35–44” sem dividir orçamento entre 10 anúncios isolados.

Targeting em 2025: simples ou caro

  • : idade, gênero, localização. Amplo.
  • Interesses/lookalikes/exclusões estreitam o pool e atrasam aprendizado.
  • Exceção: objetivos de negócio diferentes (aquisição vs. retenção vs. lucro bruto) → campanhas separadas por evento de otimização distinto.

Escala sem autoengano

  • Padrão: +20% de budget a cada 3 dias se impressão/CTR/ATC estão estáveis e frequência < 1,3.
  • Agressiva (< US$1k/dia): +50% a cada 2 dias; monitorar gatilhos de freio:
    • CPM +30%, CTR −25%, CVR −20% → para de subir e estabiliza 48h.
  • Pare de escalar quando: share de impressão cai enquanto o gasto sobe; CPM sobe com CTR flat (fadiga); ATC −15% WoW; ROAS −20% do baseline.

Refresh de criativos a cada 72h

  • Preserve o core (promessa/mecanismo) e troque secundários: abertura, CTA, cor, cenário.
  • Sinais de fadiga: share de impressão cai com spend estável; CPM sobe com CTR estável; comentários azedam; atraso de conversão > 60 min.
  • Pré-requisito: tenha 3–5 variações reserva antes de lançar. 60% polido + 40% UGC.

Método científico aplicado

  • Teste com hipótese. “CTR caiu → hipótese: hooks saturados → teste: 3 hooks novos mantendo corpo/CTA.”
  • Controle vs. Variável. Winners = controle; Testing = variável.
  • Um fator por vez. Se mudar hook, formato, LP e público junto, você não aprende nada.

Erros que drenam caixa

  1. Lançar ads demais. Fragmenta sinais, alonga learning, confunde atribuição.
  2. Copiar volume do concorrente. Pode estar queimando dinheiro (ou ter cheques infinitos). Foco em eficiência, não em mimetismo.
  3. Testar no pico. Está acima da meta? Escala. Teste só para resolver problema real.
  4. Ignorar jornada. Tenha peças TOF (problema), MOF (prova/demonstração), BOF (fechamento/urgência) dentro dos Winners.
  5. Neurose de atribuição. Acompanhe ROAS de campanhaCAC de novosMER. Melhorou? Continua.

Checklist de implementação (4 semanas)

  • Sem. 1 – Auditoria: mapear Winners (3–6), baseline (ROAS/CPM/CTR/CVR).
  • Sem. 2 – Consolidação: 1 campanha | 2 ad sets | 80/20 orçamento | 5 conceitos tipo “Anéis Olímpicos” se não houver Winners.
  • Sem. 3 – Teste cirúrgico: ataque o elo fraco (hook? formato? mensagem?). Regra 48h/72h (mata/promove).
  • Sem. 4 – Escala ou troca: se acima da meta → +20% em Winners; se abaixo → substitua o pior Winner pelo melhor do Testing e repita.

Avançado que importa

  • 4PI (freq, CPM, spend, eficiência) para entender posição de funil de cada anúncio (TOF tende a gastar mais com menor eficiência; BOF o inverso).
  • Múltiplas campanhas só quando o objetivo/KPI muda (caixa, lucro, volume).
  • Automation criativa: desative firulas (música auto, texto auto, cortes aleatórios). Mantenha Advantage+ placements/audience; CBO só se fizer sentido para sua cadência.

Conclusão que evita desperdício

  • Simplicidade escala. Uma campanha. Dois ad sets. 3–6 winners. Teste com hipótese.
  • Dado melhor > dado maior. Volume sem conceito derruba performance.
  • Escale por sinal, não por esperança. Quando degradar, refresque criativo — não invente segmentação.

Quer resultado? Pare de complicar, comece a compilar sinal. Próximo passo lógico: transforme seus atuais 20 “ads” em 5 conceitos complementares, monte um 322 sólido para cada, e rode o protocolo 80/20 por 14 dias. Depois, reabasteça o Testing com hipóteses — não com mais do mesmo.

Ralph Almeida

Muito Prazer, Ralph Almeida!

Nos últimos 7 anos já faturei mais de 20 milhões de reais com Dropshipping na gringa, vendendo produtos sem estoque para mais de 90 países.

Talvez isso pareça distante da realidade da maioria dos brasileiros, e é mesmo…

Eu já tive um emprego simples, me formei na faculdade e trabalhei como assalariado grande parte da minha vida.

Até que conheci o Dropshipping Internacional, e esse modelo de negócio me proporcionou tudo o que conquistei até hoje.

Hoje eu dedico o meu tempo para ensinar pessoas como você a alcançar a liberdade financeira através do Drop na Gringa!

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